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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Anemia ferropriva

 De acordo com a Organização Mundial De Saúde (OMS), a anemia é um agravo à saúde como uma condição em que a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, como resultado da carência de algum nutriente (ferro, vitamina B12, zinco...) ou de perda significativa de sangue (hemorragias).

Fatores de risco: baixo consumo de alimentos ricos em ferro (como carnes, por exemplo); abandono precoce do aleitamento do leite materno; gravidez múltipla (a anemia ferropriva causa 50% das mortes de mulheres durante o parto); presença de infecções parasitárias; comprometimento da capacidade de absorção intestinal; condições precárias de saneamento básico e  difícil acesso aos serviços da saúde pública.

Grupos de risco: gestantes; lactantes (mulheres que amamentam); crianças de 0 a 6 anos de idade; mulheres em período reprodutivo (que menstruam); idosos; adolescentes; pessoas que realizam dietas vegetarianas (sua alimentação é, geralmente, pobre em carnes, que são ricas fontes de ferro). As reservas corpóreas de ferro são maiores nos homens, por isso eles não se encontram no grupo de risco da anemia ferropriva.

Sinais e sintomas: fadiga (cansaço, falta de disposição); crianças com dificuldade e apáticas (excessivamente paradas); anorexia (falta de apetite); palidez da pele e mucosas (gengivas e olhos); unhas finas e achatadas. É diagnosticada através do exame de sangue, a partir da avaliação dos níveis e características da hemoglobina, das proteínas que armazenam e transportam o ferro.

Consequências e complicações: em crianças, pode causar retardo no crescimento e perda significativa na capacidade de adquirir conhecimento, comprometendo o desenvolvimento da inteligência. Gestantes anêmicas dão à luz bebês com baixo peso e têm grandes riscos de morte durante o parto.

Tratamento: a administração dos sais de ferro corresponde a uma resposta imediata ao tratamento, preferencialmente por via oral e juntamente com uma fonte de vitamina C. Ao longo do tempo, deve-se ingerir alimentos ricos em ferro e balancear uma dieta rica em vitamina C.

 Através do Ministério da Saúde, o Governo Federal desenvolve políticas de prevenção e tratamento dos vários tipos de anemia. Desde 2004, é obrigatório o enriquecimento de farinhas com ferro e ácido fólico; o sulfato ferroso é distribuído em Postos de Saúde e várias campanhas para alertar a população são organizadas no Brasil (educação nutricional).

FONTEhttp://www.lactobacilo.com/dietoterapia/carencias.htm

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